Içaram a âncoraDesataram o navio
O vento soprou forte
As velas inquietas
Levaram o meu filho.
Como um bravo marinheiro
Tu partiste
Silencioso, para lá do horizonte.
De esperança
Faço hoje o meu navio
Esta tristeza no meu coração
Tem de acalmar
É como o mar… vai e vem
Se o escutar
Oiço bem ao longe
O coro dos marinheiros
Miragem, só miragem
Ele não veio.
Choro por quem foi minha alegria
Um dia hei-de também partir!
Mas, antes, muito antes
Com coragem viverei.
Paciente, muito paciente
Eu espero
A hora de apertar
O meu filho contra o seio.
Poema de Aida Nuno
14 de Janeiro de 2010
Passados estes dois anos desde a tua partida meu filho, não consigo sequer descrever a dor que me cobre a alma. A saudade que sinto de ti, meu anjo, e a dor da tua ausencia.Continuo a tentar compreender porque é que teve de ser assim a tua passagem por este mundo, a tua doença,o teu sofrimento e a luta para não nos deixares.
Mas o nosso Amor é Eterno e atravessa o universo e de lá da tua nova morada, continuas a iluminar-nos com a tua luz.
O teu sorriso brilhará para sempre e na minha memória continuas presente e a fazer parte da nossa vida.
AMO-TE MEU FILHO E NUNCA EM MOMENTO NENHUM ME ESQUEÇO DE TI.
Um beijo do teu pai e outro da mana Carolina.
A tua mãe Cristina
2 comentários:
Defino empatia, como a dor de meu semelhante sentida no meu próprio coração. Sinto a sua dor, a sua tristeza; o seu pesar e, sem querer pregar-lhe um sermão, gostaria de dizer-lhe que SEU FILHOTINHO VOLTARÁ, pois, segundo a promessa do "Deus que não pode mentir"(Tito 1:2, "haverá uma ressurreição tanto de justos quanto de injustos", de fato, "todos os que estão nos túmulos memoriais, ouvirão a sua voz[de Cristo], e sairão" e, nesse tempo iminentemente glorioso, "Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor" ... -Atos 24:15; João 5:28,29; Revelação[Apocalipse] 21:3,4.
Contate-me, se desejar, quem sabe, não poderei chorar com você!...
É madrugada, a noite é fria
De pesar intenso, minh'alma incendeia.
Toda chuva que lá fora caia
São inconfessos queixumes,
Que dentro de meu coração pranteiam.
Valdiwilson Monteiro
valdiwilson_poetadepiripiri@hotmail.com
Defino empatia, como a dor de meu semelhante sentida no meu próprio coração. Sinto a sua dor, a sua tristeza; o seu pesar e, sem querer pregar-lhe um sermão, gostaria de dizer-lhe que SEU FILHOTINHO VOLTARÁ, pois, segundo a promessa do "Deus que não pode mentir"(Tito) 1:2, "haverá uma ressurreição tanto de justos quanto de injustos", de fato, "todos os que estão nos túmulos memoriais, ouvirão a sua voz[de Cristo], e sairão" e, nesse tempo iminentemente glorioso, "Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor" ... -Atos 24:15; João 5:28,29; Revelação[Apocalipse] 21:3,4.
Contate-me, se desejar, quem sabe, não poderei chorar com você!...
É madrugada, a noite é fria
De pesar intenso, minh'alma incendeia.
Toda chuva que lá fora caia
São inconfessos queixumes,
Que dentro de meu coração pranteiam.
Valdiwilson Monteiro/poeta de Piripiri
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