14 de Junho de 2008

Marco André, filho do meu coração




Quis o destino que partisses aos dezoito anos de idade. Uma cruel realidade difícil de aceitar! Não sei como é que um ser humano consegue reagir a uma prova como esta, a que estamos a enfrentar. A perda de um filho é algo que nunca deveria acontecer. Viver com a tua ausência ainda é mais difícil. Choro muito mas sei que tenho que te libertar, sem revolta e sem lágrimas, para que possas encontrar a paz na tua nova morada. Para que sejas livre sem o peso da nossa dor e das nossas lágrimas...
Cada dia que passa é mais difícil suportar a saudade, as recordações e a ansiedade por um reencontro. Mas é nesses momentos difíceis que eu te entrego nas mãos de Deus. Sei que ele cuidará de ti tão bem ou melhor que nós e também sei, que de lá, da tua morada eterna, todos os dias nos continuarás a enviar o mesmo amor, que sempre nos destes.
A vida Marquito, não nos pertence! Os filhos, não são nossos! Difícil de entender...
Quando os temos cá fazemos tudo para os proteger, para que nada lhes aconteça como se isso fosse verdade mas na realidade quando menos contamos, eles são arrancados de nós sem nada podermos fazer. Amo-te muito meu filho com toda a minha força, dedicação e empenho, por isso o sonho continuará porque o AMOR esse, jamais acabará. E tu Marquito serás sempre "a primavera com a sua beleza".
E agora para ti meu filho, apenas te digo aquilo que tu quererias ouvir "...Marco André Soares Firmino..." nunca te esqueças do teu nome, pois nele está a nossa história e o nosso amor. A vida meu filho nunca acaba, está na nossa memória para todo o sempre.


Os teus pais que te amam muito.

0 comentários: